Presidente Coleman da Universidade de Michigan anuncia aposentadoria; descreve os anos como desafiadores, gratificantes

abril 18, 2013
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Presidente Coleman da  Universidade de MichiganANN ARBOR—A presidente Mary Sue Coleman, cuja liderança da Universidade de Michigan tem expandido o compromisso da instituição para colaborações acadêmicas e desenvolvimento econômico, vai se aposentar em julho de 2014.

Hoje, Coleman disse que concluirá seu mandato como a 13º presidente da U-M quando seu atual contrato expirar. Ela fez o anúncio na reunião mensal do Conselho de Regentes, que vai ser responsável pela busca de um novo presidente.

“Liderar a Universidade de Michigan é o trabalho mais desafiador e gratificante da minha carreira. É um tremendo privilégio que me energiza continuamente. Muitas vezes disse que tenho o melhor trabalho no ensino superior, e estou ansiosa para continuar a trabalhar com os professores, alunos, funcionários e ex-alunos no próximo ano,” disse Coleman.

“A Universidade de Michigan merece o melhor de um líder, e eu quero dar ao Conselho de Regentes tempo suficiente para selecionar o próximo presidente.”

A vice-presidente do Conselho, Andrea Fischer Newman, disse que os regentes vão passar os próximos meses finalizando detalhes do processo de escolha do novo presidente. Newman antecipa que a procura formal vai começar neste verão.

“Contratar um presidente é o trabalho mais importante do conselho, e vamos procurar um candidato excepcional para comandar a universidade em seu terceiro século,” disse Newman. O bicentenário da U-M será em 2017.

Coleman é a quarta presidente com o mandato mais longo da história da U-M. James B. Angell serviu por 38 anos, seguidos por Alexander G. Ruthven com 22 anos e Harlan H. Hatcher, 16 anos.

“Mary Sue Coleman tem sido uma líder extraordinária de uma universidade extraordinária. O conselho está profundamente grato pelo serviço dela e nós já antecipamos que vamos trabalhar com ela nesta transição de liderança,” disse Newman.

Coleman disse que ela e seu marido, Kenneth, compraram uma casa em Ann Arbor e vão dividir seu tempo entre Michigan e Denver, no Colorado, onde o filho deles vive com a família.

“Nós temos sempre vivido em cidades universitárias e realmente não há nenhum lugar como Ann Arbor. Não pensei duas vezes antes de decidir o lugar que queríamos chamar de casa depois da presidência,” ela disse.

Coleman, 69, disse que pretende permanecer ativa, comprometendo seu tempo na defesa do ensino superior a nível nacional e no apoio à investigação científica e à diversidade. Ela também vai trabalhar no Comitê de Consultores do Instituto Nacional de Saúde e no Conselho de Diretores da Sociedade para Ciência e o Público (Society for Science and the Public).

Coleman entrará no seu último ano como presidente, liderando uma instituição ranqueada em 12º lugar no mundo e com o maior orçamento de pesquisa do país, de uma universidade pública.

Coleman foi igualmente fervorosa sobre a expansão da interdisciplinaridade e pesquisa que são marcas de excelência acadêmica da Universidade. Ela colaborou para que Instituto de Ciências Biológicas rendesse frutos, incluindo a contratação de seu primeiro diretor e de 25 professores e lançou uma campanha bem sucedida para contratar 100 professores júnior que especificamente se dedicam a programas de bolsas de estudo que cruzam as fronteiras acadêmicas.

A presidência de Coleman também foi marcada por um compromisso incansável em aprofundar a diversidade do corpo de estudantes, e assegurar que mais afro-americanos, hispano-americanos, americanos nativos e estudantes de baixa renda recebessem o que o presidente Angell chamasse de “uma educação incomum para o homem comum.”

A dedicação de Coleman a levou, junto com a universidade, para o Supremo Tribunal dos Estados Unidos em 2003, quando os juristas confirmaram o uso de uma ação afirmativa nas admissões da U-M. Enquanto os estados votavam a ação afirmativa proscrita em 2006, Coleman se manteve firme para que a universidade fizesse de tudo para matricular estudantes de diferentes origens e etnias.

Coleman também foi um forte defensora da ampliação do acesso ao sistema de bibliotecas da universidade, intermediando uma parceria histórica com o Google para digitalizar mais de 7 milhões de pesquisas nas coleções do campus.

O crescimento intelectual e físico da Universidade têm sido impulsionado em parte por um nível histórico de apoio privado. Coleman conduziu a campanha “Michigan Diferente” que gerou mais de 3 bilhões, um recorde para a filantropia da universidade.

O legado de Coleman como presidente também inclui um programa internacional de visitas dedicadas a ampliar o aprendizado e as oportunidades de pesquisa para alunos e professores, como também fortalecer laços com estudantes do mundo todo. Como presidente da U-M, ela se encontrou com líderes do ensino superior da China, Gana, África do Sul, Emirados Árabes, Israel e Brasil.

Este ano, ela planeja liderar uma delegação de professores para várias cidades da Índia no mês de novembro.