ANN ARBOR – O Presidente da Universidade de Michigan Mark Schlissel lançou uma iniciativa para encontrar medidas “inovadoras e ambiciosas” para melhorar a diversidade na U-M.

Em uma reunião-almoço com a presença de cerca de 200 professores, estudantes e líderes administrativos, Schlissel disse que melhorar a diversidade é a chave para satisfazer as aspirações da universidade.

“Estou comprometido em fazer com que a diversidade, a igualdade e a inclusão no campus sejam um importante foco da minha Presidência,” disse Schlissel, garantindo a implementação de medidas imediatas e de longo prazo. Juntos, podemos selecionar as melhores partes do nosso passado e as mentes mais brilhantes do futuro e criar novos níveis de excelência e orgulho para todos da comunidade da Universidade de Michigan.

À curto prazo, Schlissel disse que fará uma série de visitas a escolas secundárias do estado, que atendem alunos sub-representados, ou que são minoria, e continuará com o programa Change it Up, do Departamento Vida Estudantil.

À longo prazo, a Universidade lança um plano estratégico para a diversidade, e pede aos docentes, à cada faculdade e à administração central para criar seus próprios planos. Os campi de Flint e Dearborn serão parceiros importantes nesse esforço, ele disse.

Entre outras iniciativas está a realização de um encontro sobre diversidade, para desenvolver novas parcerias com distritos escolares que trabalham com minorias, serviços para os estudantes da UM, que são os primeiros de suas famílias a frequentar uma universidade, e também um programa de desenvolvimento profissional para auxiliar novos professores a se tornarem mais eficientes para aos alunos.

Schlissel disse que a história da U-M em relação à diversidade é longa e complexa. Inclui o movimento dos direitos civis, das recessões, das recuperações econômicas e litígios contra a Suprema Corte dos Estados Unidos, como também a emenda de 2006 da Constituição de Michigan, que proíbe a discriminação e o tratamento preferencial com base em raça, origem étnica, sexo, origem nacional na educação pública, emprego público ou contratos públicos.

“No entanto, tenho certeza que dentro da lei atual, podemos tirar proveito da criatividade e do talento incomparável da comunidade da U-M e inovar para fazer a diferença na diversidade de nossos alunos, professores e funcionários,” disse Schlissel.

“Já vi muitas evidências de que somos um só coração quando se trata da ideia de que o talento é distribuído uniformemente para toda a população, mas certamente as oportunidades não são. Depende de nós chegarmos em todas as comunidades, em todos os estados, em toda a nação para atrair os alunos mais talentosos para a U-M e ser um veículo de oportunidades.”

“A essência desta universidade me dá confiança de que seremos bem sucedidos.”

“Nós não pode negligenciar a nenhum grupo em nosso trabalho,” disse ele. “Aqueles com diferentes raças e etnias, orientações sexuais, identidades de gênero, crenças, níveis de renda, perspectivas políticas, pontos de vista, devem se sentir bem vindos.”

Shauna Ryder Diggs, uma das regentes da U-M, complementou Schlissel. “Agora é a hora de garantir a excelência da universidade no futuro, proporcionando uma comunidade de estudiosos mais produtivos, inclusivos e acolhedores,” disse Diggs.

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