Brasil é o país com maior crescimento no número de estudantes enviados para os EUA: 78,2% e UMichigan está entre as universidades líderes que mais enviam para fora

novembro 17, 2015
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Aumenta em 15% o número de estudantes da Universidade de Michigan no exterior

Estudantes do Taubman College of Architecture and Urban Planning, em Santa Marta, RS - Brazil. Crédito da Imagem: U-M Capstone TeaEstudantes do Taubman College of Architecture and Urban Planning, em Santa Marta, RS – Brazil. Crédito da Imagem: U-M Capstone TeaANN ARBOR—A U-M ficou em quinto lugar entre as instituições de ensino superior dos EUA que mais enviam estudantes para o exterior, segundo o relatório anual Open Doors.

Pelo segundo ano consecutivo, o número de alunos da Universidade de Michigan que foram para fora do país aumentou 15%. A universidade registrou 2.719 estudantes americanos que fizeram aula com crédito em programas de educação no exterior, em 2013-14, em comparação com 2.365 no período anterior, quando a UM foi classificada em sexto lugar.

“A U-M está transformando seu ambiente educacional, fazendo com que cada aluno possa ter um alto impacto na sua educação, com experiências práticas. O crescimento da educação no exterior nos ajuda a atingir esse objetivo”, disse James Holloway, vice-reitor para o global e engajados aprendizagem.

“Nossas escolas e faculdades têm feito um importante trabalho para aumentar nossa capacidade de oferecer esses programas internacionais. Vimos também um número crescente de estudantes desenvolvendo suas próprias experiências educacionais no exterior,” acrescenta Holloway.

Ainda segundo o relatório do Open Doors, o Brasil recebeu 4.226 estudantes americanos, vindos da maioria dos estados. O estudante e futuro médico Bill Mallett foi um dos alunos da U-M que escolheu o Brasil como destino. Além de ter se aperfeiçoado em saborear a tradicional picanha, lidar com o trânsito da capital e apreciar a MPB, voltou para Ann Arbor, um médico mais humanizado e um melhor profissional.

Estudante de Medicina da U-M durante estágio no Brasil. Crédito da Imagem: Bill MallettEstudante de Medicina da U-M durante estágio no Brasil. Crédito da Imagem: Bill Mallett“A experiência no Brasil me ensinou que talvez as maiores e mais profundas questões da medicina não sejam fisiológicas, mas sim ligadas às interações humanas, a como lidar com as outras pessoas,” disse Mallett. “Estou super animado por ter a oportunidade de continuar trabalhando nos projetos que começamos, e realmente, não vejo a hora de voltar ao Brasil para aprender ainda mais,” disse.

Um dos dados que mais chama a atenção no relatório é o país de origem da maioria dos estudantes que buscam um diploma americano ou experiência nos EUA. Em 2014/15, o Brasil ficou em sexto lugar, entre os países de origem que mais enviam estudantes para o exterior, um crescimento de 78.2%, em relação ao ano acadêmico de 2013/2014, o maior índice de crescimento do Open Doors, no quesito “Leading Places of Origin.”

“Tenho muitos sonhos e Michigan é o lugar certo para eu estar,” disse o brasileiro e mestrando da U-M em Robótica, Vittorio Bichucher. “Aqui, quero desenvolver minhas ideias e transformá-las em negócios e inovação. Quero poder ajudar as pessoas a terem em casa, robôs que sabem pensar e podem ajudar nas atividades do dia a dia, com segurança e eficiência.”

O estudante, nascido em Fortaleza, está imerso em uma pesquisa sobre inteligência e percepção artificial e faz parte de um time de pesquisadores da Escola de Engenharia que trabalha para ajudar os robôs a criarem uma percepção do mundo, em diferentes campos: visão, audição, integração sensorial, tato, cognição, entre outros.

“Nossa incrível população de estudantes internacionais enriquece o ambiente intelectual para todos os alunos, e ao mesmo tempo, cumpre nossa missão de servir a população de Michigan e do mundo através da criação e transmissão do conhecimento. Também cria líderes que desafiam o presente e enriquecem o futuro,” disse Holloway.

Relatório Portas Abertas 2015