Estudo no exterior: U-M fica em quinto lugar entre as universidades americanas

novembro 14, 2016
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Ozema BraddockOzema BraddockANN ARBOR — Em busca de um diploma duplo, em Estudos Internacionais e Estudos da América Latina e do Caribe, Ozema Braddock está faz entre os 2.714 estudantes americanos da Universidade de Michigan que viajaram para 144 países, em programas de educação no exterior em 2014-15. A U-M ficou em quinto lugar da nação entre instituições de ensino superior, segundo novo relatório Open Doors.

Ozema é a primeira integrante da família a ingressar em um curso universitário, e fez cursos no Brasil, Argentina e Chile — uma viagem por ano letivo.

“Eu digo a todos os universitários que encontro que se há ‘aquela coisa essencial’ que todo aluno deve fazer antes de se formar, é um curso no exterior,” disse Ozema. “O tempo que passei fora do meu país me moldou como pessoa e me permitiu ver o mundo de uma maneira completamente diferente.”

O vice reitor de Envolvimento Global e Assuntos Acadêmicos Interdisciplinares, James Holloway, conta que o trabalho dos alunos da U-M tem abrangência mundial, vai da Finlândia para a Etiópia, de Gana para a Coreia, do Canadá ao Chile. “Estamos entusiasmados por ver mais uma vez nossos alunos tão envolvidos com o mundo,” disse.

“Os alunos aprendem e crescem intelectualmente, profissionalmente e pessoalmente a partir destes encontros com culturas e populações diferentes, e eles levam o espírito da humildade, da colaboração e do serviço de Michigan, para onde quer que vão.”

Embora o relatório Open Doors é o censo mais completo de educação no exterior dos Estados Unidos, o estudo não fornece uma contagem total de estudantes que foram para o exterior. Os alunos que não são cidadãos dos EUA não estão inclusos no relatório, por exemplo. Aqueles que vão para o exterior para atividades extra-curriculares, que não valem crédito, como estágios, projetos voluntários, pesquisa e apresentações também são excluídos.

Incluindo todos esses alunos na contagem geral de educação no exterior, a U-M enviou 4.377 estudantes para fora do país em 2014-15 — quase o dobro do número do relatório Open Doors.

As instituições com o maior número de alunos enviados para o exterior foram a Universidade de Nova York, seguida pela Universidade Texas A & M, a Universidade do Texas e a Universidade da Califórnia do Sul.

O relatório também analisa o número dos estudantes internacionais de estudantes nos Estados Unidos. Na U-M, o número cresceu 2.8 por cento, com um total de 7.630 em 2014-15, deixando a universidade na 14ª colocação. Deste total, 56% eram estudantes de mestrado, 24% eram alunos de graduação e 16 por cento estavam envolvidos em treinamento prático de pós-graduação.

“Nossos professores e funcionários merecem muito crédito por todo o trabalho que fazem para enviar nossos estudantes para o exterior,” disse Holloway. “Não só fazem este trabalho por nossos alunos, mas muitos estão também envolvidos em organizações nacionais e internacionais que ajudam os alunos americanos a se engajarem internacionalmente”.

Semana de Educação Internacional

Com o objetivo de celebrar os benefícios do intercâmbio mundial e promover os programas que ajudam estudantes americanos a experimentarem o ambiente global, começa hoje a Semana Internacional de Educação.

Durante esses dias, os alunos podem compartilhar sua cultura e língua e ajudar no desenvolvimento de uma compreensão mais ampla do mundo. Michael Jordan, diretor do Centro de Estudo Global e Intercultural da U-M, diz que a exposição permite o crescimento dos alunos.

“Ao se envolverem em experiências desconhecidas, ganhamos mais conhecimento sobre nós mesmos e sobre nossa sociedade. Aprendemos a ver a vida de uma forma diferente e a também fazer novas perguntas,” disse ele. “Também desenvolvemos empatia e paciência e nos tornamos mais flexíveis.”

Zoe Gerstle, estudante da Escola de Literatura, Ciências e Artes, fez aulas no Curso de Teatro na Prisão na U-M e participou de oficinas em um centro de detenção juvenil em Michigan. Com o objetivo de ter uma melhor compreensão do trabalho de teatro social e um ponto de vista internacional, ela decidiu ir para o Brasil como observadora- participante no curso de teatro da Universidade do Rio de Janeiro, realizado em prisões, hospitais e bairros carentes.

“A aula que fiz na U-M me deu uma base incrível, mas o estudo no exterior enriqueceu essa experiência de muitas maneiras,” disse Zoe. “O mais especial foi conhecer os estudantes brasileiros, e perceber a grande semelhança do nosso trabalho nas prisões e o que isso significa para todos nós, tanto nos EUA quanto no Brasil.”

Open Doors 2016 report
IEW